A fase de introdução alimentar é fundamental para o desenvolvimento do seu bebê. Desenvolvimento esse, não só do paladar, mas também do início de um hábito alimentar diversificado e até mesmo da definição de gostos e preferências.
Então, você que tem um bebê aí na sua casa, é bom já ir se preparando porque, daqui a pouco, ele não vai mais só mamar!
E é lógico que a vovó, a amiga, a vizinha que já teve 5 filhos, darão muitos palpites sobre como era no tempo delas. Você vai receber pitacos em como fazer para o bebê comer tudo, o que dar para ele comer, etc, etc, etc.
Mas, trouxemos aqui orientações baseadas na Organização Mundial da Saúde, na Sociedade Brasileira de Pediatria e aconselhamos que siga a recomendação do seu pediatra de preferência.
Leia agora nosso artigo com orientações de como e quando iniciar a introdução alimentar na rotina diária do seu bebê. Continue a leitura que a gente garante que você vai encontrar todas respostas para as dúvidas que possui.
Acompanhe!
Quando iniciar a introdução alimentar no seu bebê?
E as mamães agora já devem estar se perguntando: Em que idade devo começar a introdução alimentar do bebê? O leite materno, ou fórmula infantil, possuem todos os nutrientes que o bebê necessita para o seu desenvolvimento até os 6 meses de idade.
Dessa forma, os pediatras mantêm o consenso de que a introdução alimentar deverá começar a partir dos 6 meses, ao mesmo tempo que, na medida do possível, continue o aleitamento materno até os 2 anos da criança.
A partir da introdução alimentar, também é necessário oferecer água filtrada ou fervida ao bebê nos intervalos das refeições.
E por que somente aos 6 meses?
Algumas características surgem nos bebês a partir dos 6 meses de idade. É apenas nesse momento que ele passa a desenvolver algumas necessidades e resistências para a introdução alimentar.
Veja a seguir alguns motivos que fazem os 6 meses a idade certa para começar a oferecer alimentos ao seu filho:
- Necessidade de mais ferro, zinco e vitaminas, sendo necessário introduzir alimentos ricos nesses componentes tais como, hortaliças e frutas; carnes e ovos; cereais e tubérculos e grãos;
- O reflexo de engolir já está mais desenvolvido;
- O estômago está preparado para receber alimentos diferentes do leite.
Caso a introdução seja feita antes dos 6 meses, o bebê pode desenvolver alergias, intolerâncias alimentares e infecções intestinais já que sua imunidade e digestão ainda estão em fase de desenvolvimento.
Por isso, é importante realizar acompanhamento pediátrico e seguir à risca a orientação do seu médico.
Introdução Alimentar: qual o melhor método?
A maneira como os novos alimentos serão oferecidos ao bebê pode variar das seguintes formas: comer com talher ou com a mão, no colo da mamãe, ou sentando sozinho, os alimentos amassados ou em pequenos pedaços.
Essas são algumas variações que serviram para a criação de alguns métodos de introdução alimentar do bebê. Veja a seguir:
Método BLW: benefícios, como funciona e quando começar
O método BLW, significa em português desmame guiado pelo bebê. Nesse método, o bebê pega os alimentos com as mãos, que são cortados em tiras ou pedaços pelos pais, e come sozinho. A colher não aparece como auxiliar na alimentação, e são evitadas papinhas, sucos e purês.
Para utilizar o método BLW, o bebê precisa conseguir sentar-se sem apoio, sustentar bem a cabeça, o pescoço e segurar bem os alimentos com as mãos para levá-los à boca. A supervisão dos pais ou responsáveis é muito importante não só para evitar engasgos, mas também para ficarem atentos aos sinais de fome e saciedade do bebê.
Os benefícios do método BLW para o bebê são muitos. Veja a seguir os principais:
- Estímulo à coordenação motora: olhar os alimentos, pegá-los com as mãos e levar à boca agilizam os movimentos do bebê;
- Melhor aceitação dos alimentos: a interação direta com a alimentação e com as diferentes texturas e sabores, torna o bebê participativo nas refeições;
- Estímulo à fala: ao mastigar os alimentos os músculos da boca e maxilar se desenvolvem melhor;
- Prevenção de sobrepeso e obesidade: o bebê pode ir conhecendo aos poucos quando está com fome e quando já está saciado.
Para dar início ao método BLW, o bebê deve sentar-se à mesa e fazer as refeições junto com os pais ou responsáveis. Ele deve sentir-se à vontade, interagindo e se sujando com a comida, se necessário.
A criança deve comer no seu próprio tempo, sem ser pressionada.
É importante que a alimentação do bebê seja apenas composta de alimentos naturais. Os alimentos não devem ser muito cozidos (moles) e as frutas não devem estar muito maduras, pois isso pode dificultar o bebê de pegá-los e mantê-los nas mãos.
Veja alguns dos alimentos que o bebê, a partir de 6 meses, consegue comer sozinho:
- Vegetais cozidos: cenoura, brócolis, tomate, abobrinha, abóbora, chuchu, vagem, couve-flor, beterraba e couve;
- Tubérculos cozidos: inhame, batata, batata doce, cará e mandioca;
- cereais cozidos: milho, macarrão ou arroz;
- Proteínas: peito de frango em tiras grandes, peixe sem espinhas, ovo cozido cortado ao meio;
- Frutas: banana inteira (retirar a casca), manga e pera fatiada, laranja sem a pele dos gomos e melão em tiras.
Os alimentos podem ser oferecidos grelhados, assados ou ensopados, usando-se temperos naturais, como salsa, cebolinha, alho, cebola e cheiro verde. Maçã e pepino, que são alimentos duros devem ser cozidos para evitar engasgos. Ofereça alimentos de tamanho igual ou maior que o punho do bebê para que ele não os coloque todo na boca.
Método Tradicional: benefícios, como funciona e quando começar
O método tradicional é o mais popular e utilizado. Ele tem como base a apresentação dos alimentos em forma de papinha (doce) e sopinha (salgada).
Nessa fase, o bebê deverá fazer o total de 3 refeições por dia, sendo 1 com papa de fruta no lanche da manhã e da tarde e 1 sopa principal no almoço ou no jantar.
Os alimentos na papinha e/ou sopinha, devem ser somente amassados e não precisam ser passados em liquidificador ou processador. Isso faz com que, desde o início, a mastigação seja estimulada para auxiliar na digestão e no desenvolvimento da fala.
No início da introdução alimentar pelo método tradicional, é interessante oferecer diferentes opções a cada dia, assim o bebê experimenta todas as opções de alimentos e os pais ou responsáveis podem observar a sua preferência.
As primeiras papinhas/sopinhas devem ter consistência pastosa e ir se solidificando gradativamente, deixando-se pequenos pedaços sólidos para estimular a mastigação. Perto do primeiro ano de vida a criança já pode comer a refeição básica da família.
Os alimentos oferecidos devem ser:
- Frutas: mamão, abacate, banana, manga, laranja, kiwi;
- Hortaliças: folhas verdes, abóbora, beterraba, quiabo, tomate, cenoura;
- Cereais e tubérculos: arroz, batata-doce, batata, inhame, macarrão, mandioca;
- Carnes e ovos: de frango, peixe, de boi, vísceras ou miúdos, codorna, ovos;
- Grãos: feijão, lentilha, soja, ervilha, grão-de-bico
As papas de frutas devem ser feitas com frutas frescas, pois são fonte de vitaminas, fibras e minerais.
Já a sopinha, deve ser composta de 1 porção de cereais (arroz e macarrão), ou tubérculos (mandioca e batata) + 1 porção de vegetais (abóbora, brócolis e cenoura) + 1 porção de leguminosas como feijão + 1 porção de proteína (carne ou peixe).
Pode ser temperada com ervas frescas, mas sem adição de sal.
É importante que os alimentos tenham uma boa apresentação para estimular o bebê visualmente e também para que ele possa experimentar os diferentes sabores e texturas dos alimentos.
Tudo muito simples até aqui, não é mesmo? Mas calma… agora que você já sabe o que o bebê pode comer durante a introdução alimentar, é preciso estar de olho nos alimentos que o bebê não pode comer!
Alimentos que o bebê não pode comer durante a introdução alimentar
Tudo muito simples até aqui, não é mesmo? Mas calma… agora que você já sabe o que o bebê pode comer durante a introdução alimentar, é preciso estar de olho nos alimentos que o bebê não pode comer!
Veja agora a lista de alimentos que não devem constar da introdução alimentar dos bebês:
- Alimentos açucarados: sorvete, açúcar, doces em geral;
- Alimentos industrializados: salsicha, linguiça, nuggets, biscoitos, fast food de nenhum tipo, chocolates, sucos de caixinha ou em pó, refrigerantes ou molhos prontos;
- Refeições com sal e ricas em gordura;
- Mel: crianças menores de 1 ano não devem consumir mel, pois esse alimento pode causar botulismo, uma infecção que pode gerar complicações, como dificuldade para engolir, respirar e se mexer, podendo levar à morte.
É importante que qualquer pessoa que vá tomar conta do seu bebê esteja ciente dessa lista.
Muitas vezes, sem maldade nenhuma, apenas por falta de conhecimento ou para agradar o bebê, algum desses alimentos podem ser oferecidos, causando problemas para a saúde do seu filho ou filha.
Dicas que sempre valem a pena serem lembradas:
- Escolha todos os ingredientes para o seu bebê com muito cuidado, principalmente, frutas, verduras e legumes. Eles são muito sensíveis a tudo o que você oferecer;
- Faça a correta higienização de mãos, utensílios e alimentos antes do preparo da alimentação do bebê, para evitar contaminações e possíveis doenças;
- Os alimentos devem ser preparados e consumidos em 24 horas. Se armazenados na geladeira, o prazo de consumo deve ser de no máximo 2 dias. Congelados no congelador ou freezer, até 10 dias;
- Dê preferência aos potes de vidros para armazenar as papinhas dos bebês, ou em potes plásticos com tampa. Guarde opções individuais, assim você descongela apenas a porção a ser utilizada. Eventuais sobras deverão ser descartadas.
E aí gostou dessas orientações? Conseguimos te ajudar, não é mesmo? Só faltou dizer pra você, mamãe, que você tem um grande aliado para facilitar a introdução alimentar do seu bebê: o Supermercado Savegnago!
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